O atacante venezuelano José Salomón Rondón, um dos atacantes mais experientes do futebol moderno, se prepara para um dos confrontos mais emocionantes de sua carreira. Enquanto o Pachuca enfrenta o Real Madrid na final da Copa Intercontinental, o veterano enfrentará um dos zagueiros mais ferozes do mundo, Antonio Rüdiger. Para Rondón, agora com 34 anos, esta não é uma batalha a ser temida — mas sim um momento para ser apreciado.
Em entrevista ao AS, Rondón admitiu que já sabe o que esperar de Rüdiger: “Enfrentei-o algumas vezes na Inglaterra. Sei que ele é bastante irritante e gosta de irritar os atacantes. Este é o seu estilo de jogo e ele é respeitado.” O venezuelano comparou Rüdiger a outros adversários difíceis que enfrentou ao longo dos anos: “Já enfrentei zagueiros diferentes, com Van Dijk ou Yerry Mina na seleção, que também são bastante pesados. Eles são zagueiros centrais, o trabalho deles é fazer você perder o controle, mas nesta fase da minha carreira, ficarei feliz com isso como uma criança. Conheço os truques do Rüdiger e não vou dar atenção a ele.” Poucos atacantes viajaram tanto e se adaptaram a tantas ligas quanto Salomón Rondón: Venezuela e Espanha: Despontando no Las Palmas e brilhando no Málaga. Rússia: Uma figura-chave para o Rubin Kazan, Zenit São Petersburgo e um empréstimo ao CSKA Moscou.
Inglaterra: Tornou-se titular na Premier League com West Bromwich Albion, Newcastle United e Everton, conhecido por sua força e jogo de contenção. América do Sul: Retornou para mais perto de casa, ajudando o River Plate antes de se mudar para o México. México (Pachuca): Revitalizou sua carreira, marcando gols e liderando o ataque de um dos clubes mais históricos da Liga MX. Agora, ele tem a chance de se testar contra os reis da Liga dos Campeões, talvez uma de suas últimas aparições no topo. Rüdiger não é apenas um zagueiro — ele é uma personalidade em campo. Conhecido por seus duelos agressivos, linguagem corporal animada e energia implacável, o alemão construiu a reputação de ser um adversário desastroso para os atacantes. Chelsea: Venceu a Liga dos Campeões em 2021 como líder defensivo.

Real Madrid: Desde que chegou em 2022, ele fortaleceu a defesa do Real Madrid. Estilo: Combina força física com velocidade surpreendente, destacando-se em situações de um contra um. Para Rondón, que aposta na força física, nos duelos aéreos e no posicionamento inteligente, este confronto será de força versus força. Este duelo provavelmente definirá os momentos da final: Duelos Aéreos: Rondón é um dos melhores goleiros de sua geração, forte em cabeceios e jogadas de contenção. Rüdiger se destaca em impedir que os atacantes se movam. Vantagem Psicológica: Rüdiger frequentemente tenta desestabilizar os atacantes com pequenas faltas, golpes de corpo e pressão constante. Rondón admite que conhece “os truques” e não se deixa afetar.
Experiência vs. Intensidade: Os anos de experiência de Rondón lhe dão paciência. A energia e a agressividade de Rüdiger mantêm os atacantes sob pressão por 90 minutos. Os torcedores podem esperar uma disputa física acirrada — uma em que nenhum dos dois vai recuar. Para o Pachuca: Representar o México no cenário mundial é motivo de orgulho. Enfrentar o Real Madrid oferece visibilidade e experiência para todo o elenco. A liderança de Rondón será vital para mantê-los competitivos. Para o Real Madrid: Mais uma chance de mostrar seu domínio além da Europa. Integrando estrelas como Mbappé, Vinícius Jr. e Bellingham em um novo formato de competição. A liderança defensiva de Rüdiger garante estabilidade na defesa.
As palavras de Salomón Rondón antes da final da Copa Intercontinental capturam a essência de um veterano que não tem mais nada a provar, mas tudo para aproveitar. Enfrentar Antonio Rüdiger — um dos zagueiros mais durões do futebol mundial — não é um fardo, mas uma emoção. “Nesta fase da minha carreira, estarei feliz como uma criança”, disse Rondón.
Quando Pachuca e Real Madrid se enfrentarem, todos os olhares estarão voltados para este duelo de força, determinação e experiência. Para Rondón, trata-se de saborear o momento. Para Rüdiger, trata-se de provar mais uma vez por que ele é um dos zagueiros mais respeitados do futebol. De qualquer forma, os torcedores podem esperar uma batalha clássica entre atacante e zagueiro — o tipo de disputa que define as finais.